segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Os animais no plano espiritual (Parte II)



Veja nossa Proposta de Estudo


"- Café é um companheiro nosso de longa data e sempre está disposto a colaborar e a nos auxiliar. Desta vez, aproveitando seu retorno recente, ele concordou voluntariamente em nos deixar estudar suas lesões consequentes à enfermidade que o vitimou, antes de ter seu corpo espiritual submetido ao tratamento de reparação corporal e desmaterialização dos vírus. Ele recebeu uma carga energética, que funciona como uma espécie de anestésico para não sentir dores e faz com que sejam retiradas de sua memória as últimas sensações antes de desencarnar, dolorosas para ele. (...)

O trecho anterior retirado do livro Todos os Animais merecem o Céu, Marcel Benedeti, descreve um cão no plano espiritual auxiliando as equipes espirituais, neste caso, em aulas, como citado.

Nosso estudo não tem como objetivo julgar as fontes de informação, porém analisá-las e estudá-las de maneira lógica.

Na parte I deste capítulo, vimos que Kardec e os Espíritos (Livro dos Espíritos), em primeiro momento, escrevem que os outros animais não possuem idêntica faculdade a do homem (pensa e obra por livre vontade) e não possuem a consciência de si mesmos.  Uma vez que Kardec nos instruiu a acreditar na Ciência, quando esta parece mostrar parâmetros favoráveis, somos levados a acreditar que, neste momento, os Espíritos acreditaram que a humanidade não estava pronta, naquele momento (1859), para saber mais a fundo sobre este assunto, já que a Ciência prova por meios indiscutíveis, a inteligência e raciocínio animal.

Podemos citar o caso de chimpanzés que sofrem ao perceber que um do grupo morreu, ou, neste mesmo grupo de animais, observarmos o aprendizado de um jovem, com outro do grupo, a lidar com ferramentas para se alimentar (gravetos, pedras etc), o que sugere a consciência de grupo, de si mesmo.

Os livros da codificação não nos revela muito acerca deste tema, mas podemos observar em outras obras espíritas a presença de animais em plano espiritual.

Divaldo Franco, questionado acerca deste assunto respondeu:

"O egrégio Codificador do Espiritismo informa-nos que o período em que os animais se demoram na erraticidade é breve, logo retornando à reencarnação. Nada obstante, a mediunidade vem demonstrando que ocorrem períodos mais longos, conforme encontramos narrações nas obras ditadas pelo Espírito André Luiz ao venerando médium Francisco Cândido Xavier, assim como Charles à nobre médium Yvonne do Amaral Pereira. Essas informações não colidem com a palavra do mestre de Lyon, porque o desdobramento dos estudos doutrinários estava previsto por ele, ampliando as informações contidas nas obras básicas.

Recordo-me, por exemplo, de Sultão, o cão que acompanhava o padre Germano, conforme narrado nas Memórias do Padre Germano, de Amália Domingo Soler, e da vida de Dom Bosco, que era defendido por um cão, nas diversas vezes em que atentaram contra a sua vida.

Pessoalmente, já tive diversas experiências com animais, especialmente cães desencarnados, que permanecem na erraticidade há algum tempo
." (Jornal Mundo Espírita, 2008)

Continuaremos nosso estudo semana que vem!

3 comentários:

  1. O que faz o espírito de um cão permanecer na erraticidade ao invés de reencarnar quase imediatamente, visto que os mesmos não possuem livre arbítrio para fazer tal escolha ?

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    1. Olá Vera! Como vai?

      Obrigada por sua pergunta!

      Em "O Livro dos Espíritos", os amigos espirituais esclarecem que os animais não-humanos desencarnam e são utilizados quase que imediatamente.

      Devemos entender que atrás de todas as informações, talvez existam muitas outras que ainda não entendemos.

      No caso da reencarnação imediata, isto realmente pode acontecer, mas tudo isto depende de cada caso. Cada ser é único e possui suas próprias experiências, consequentemente os tempos são diferentes para cada um. Não podemos generalizar o tempo de reencarnação. Assim, como não o fazemos para os homens.

      Transcrevo do site IPPB alguns trechos da Dra. Irvênia Prada (professora e médica veterinária pela Universidade de São Paulo – USP –, conhecida mundialmente por suas pesquisas na área de Neuroanatomia Animal, além de respeitada autoridade no que se refere ao estudo da espiritualidade dos animais não-humanos)sobre este assunto:

      "O nosso prezado confrade Divaldo Pereira Franco contou-me, certa feita, que há alguns anos, esteve em determinada cidade brasileira, para uma conferência e, ao ser recebido na casa que iria hospedá-lo, assustou-se com um cachorro grande, que lhe pulou no peito. A anfitriã percebeu-lhe a reação:

      - O que foi, Divaldo?

      Foi o cachorro, mas está tudo bem!

      Que cachorro, Divaldo, aqui não tem cachorro nenhum!

      - Tem sim, esse pastor aí!

      - Divaldo, eu tive um cão da raça pastor alemão, mas ele morreu há um ano e meio!
      E Divaldo concluiu: - era um cão espiritual!

      Segundo o meu entendimento, é possível e até muito provável que esse cão desencarnado ainda estivesse por ali, no ambiente doméstico que o acolheu por muitos anos, tendo sua presença sido detectada pela mediunidade de Divaldo Franco.

      Não posso deixar de referir, novamente, a obra magnífica Os Animais tem Alma?, de Ernesto Bozzano, que recomendo para leitura e aprendizado sobre o assunto, porque dos 130 casos descritos, de manifestações metapsíquicas envolvendo animais, muitos estão inseridos nesta categoria de fenômenos, ou seja, em que animais, pela atuação de seu perispírito são vistos e ouvidos ou sentido sua presença.

      Herculano Pires também comenta a respeito de "casos impressionantes de materialização de animais, em sessões experimentais", em seu livro Mediunidade. Vida e Comunicação, do que se presume que esses animais se encontravam previamente na dimensão espiritual."

      Para ler o texto na íntegra, acesse: http://www.ippb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3892&catid=81

      Conte conosco!
      Grande abraço!
      Fernanda

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    2. Muito obrigada pela resposta!
      Vera

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