segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Elo entre homens e outros animais (Parte I)



Veja nossa Proposta de Estudo

Há muito tempo a Ciência busca desvendar o "elo perdido", isto significa, o ponto de hominização dos outros animais e suas escalas evolutivas até chegarem ao patamar atual Homo sapiens sapiens - nós.

Alguns chamam esta procura de a busca do Rubicão Cerebral, como escreve Irvênia Prada em seu livro A Alma dos Animais:

                             "O termo rubicão, refere-se ao rio Rubicão, próximo a Roma, que não podia ser atravessado por um comandante militar acompanhado de suas tropas. Caio Júlio Cesar, em 49 a.C., ultrapassou-o, violando assim os limites legais, e marchou para Roma na conquista do poder. Por força dessas raízes históricas, rubicão passou a simbolizar um limite preciso, bem definido.
                              Entende-se por Rubicão Cerebral um limite preciso que a Ciência busca estabelecer entre o que o cérebro de homem e o que é cérebro de macaco (...)"

No mesmo livro, a autora conclui que: "(...) podemos concluir que não há condições, frente aos conhecimentos até agora oferecidos pela Ciência, de definir um rubicão, isto é, um limite preciso, entre o homem e os animais, relativamente às suas características de capacidade craniana e volume cerebral."

Lendo o livro citado de Irvênia Prado, parece-nos muito lógico pensar na evolução de outros animais até homens, uma vez que a ideia do Criacionismo puro já não nos é verdadeira (leia mais em Criacionismo X Evolucionismo). A autora faz uma relação entre nossos parentes conhecidos e a capacidade cranial, em centímetros cúbicos (aqui apenas o nosso parente mais próximo, que viveu a cerda de 500 mil anos):

Homo sapiens...................................................................................................1.345
Homo sapiens sapiens (homem de 35 mil anos atrás até os dias de hoje)...........1.500 ou mais

"(...) notamos expressivo aumento da capacidade craniana, o que por sua vez é sugestivo do correspondente aumento do cérebro. (...) Tal fato é muito interessante de ser observado, (...) o projeto de Sistema Nervoso (...) ainda está em mudanças na porção correspondente ao cérebro, o qual vem se expandindo graças às camadas que tem adquirido em seu processo evolutivo." O que nos faz pensar que a evolução continua para parâmetros físicos e, sem dúvida, espirituais.

O Espírito Emmanuel, em 1940, em O Consolador:

Questão 79 - Como interpretar nosso parentesco com os animais?

Considerendo que eles igualmente possuem, diante do tempo, um porvir de fecundas realizações, através de numerosas experiências chegarão, um dia, ao chamado reino hominal, como, por nossa vez, alcançaremos, no escoar dos milênios, a situação de angelitude. A escala do progresso é sublime e infinita. No quadro exíguo dos vossos conhecimentos, busquemos uma figura que nos convoque ao sentimento de solidariedade e amor que deve imperar em todos os departamentos da natureza visível e invisível. O mineral é atração. O vegetal é sensação. O animal é instinto. O homem é rãzão. O anjo é divindade. Busquemos reconhecer a infinidade de laços que nos unem nos valores gradativos da evolução e ergamos em nosso íntimo o santuário eterno da fraternidade universal.

Continuaremos este estudo semana que vem!

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Para saber um pouco mais sobre a visão de Irvênia Prada e seus livros leia: Espiritualidade dos Animais - Irvênia Prada 


Referências Bibliográficas

PRADA, I. A Alma dos Animais. Editora Mantiqueira, 2º edição, pp.38-45, 2000.
Kuhl, E. Animais Nossos Irmãos. Editora Petit, pp. 86, 1995.

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