Menino Jesus penetrava nos bosques, surpreendendo as feras nômades que o fitavam inquietas e sem coragem de agredi-lo ante a refulgência que percebiam no seu campo astral.
Nunca o menino Jesus usou de qualquer meio para matar um pássaro, destruir um réptil, um inseto ou um batráquio. Viam-no costantemente curvar-se para o solo e colher verme repelente na folha vegetal, para situá-lo fora dos perigos do caminho. Ele arriscava sua vida inocente nos arvoredos envelhecidos em que subia para proteger os ninhos perigosamente pensos nos galhos rotos. Os pássaros lhe arrancavam risos cristalinos e pareciam compreender seu carinho para com os seus filhotes implumes.
Nunca se pôde matar alguma ave ou qualquer outro animal na presença do Menino Jesus. Esse espetáculo doloroso deixava-o abatido e enfermo, sendo demorada a sua volta para a vida comum. Qualquer perversidade cometida contra os animais tornava-o subitamente silencioso e com uma expressão de censura tão veemente no olhar, que muitos dos seus companheiros chegavam a se atemorizar.
Desde pequenino, ele revelou profunda repugnância pela carne. O astral demasiadamente instintivo e sofrido do animal produzia tremendo impacto na tessitura delicadíssima do seu corpo etérico.
Jesus terminou os seus dias avesso à alimentação carnívora. No seu símbolo de ternura apostólica, ele parte um pedaço de pão e afirma: “Eis o meu corpo”
Mesmo na hora em que ofereceu singela ceia aos apóstolos, e que a tradição religiosa dramatizou para firmar mais um dogma, o Mestre ainda se decide pelo pão em lugar da carne, deixando imorredoura lição contra o hábito inclemente da ingestão de restos mortais de animais sacrificados.
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