sexta-feira, 29 de abril de 2011

Pedido dos outros animais



Quem acredita que os animais são irracionais está, no mínimo, desatualizado.

Aproveitem o vídeo e tenham um excelente final de semana!


CRÉDITO VÍDEO: http://www.youtube.com/user/thaaiss

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Convívio com outros animais faz bem à saúde

Relacionar-se com um outro animal em casa ajuda a controlar o estresse e diminuir a pressão arterial. Segundo um estudo publicado no American Journal of Cardiology, os outros animais ajudam a controlar o estresse, a diminuir a pressão arterial e a reduzir os problemas cardiovasculares.

A explicação é simples: os animais representam uma motivação para a vida. Eles melhoram o estado emocional do ser humano pelo simples fato de se deixarem tocar e acariciar.

No contato com o cão, há a liberação de vários neurotransmissores e hormônios de bem-estar, como dopamina, endorfina, feniletilamina, prolactina. O ser humano projeta seus sentimentos e por isso ele passa uma experiência multissensorial, o que lhe confere confiança. Os animais também ajudam na recuperação de crianças com distúrbios psicológicos e curam doenças.

Quem nunca ouviu falar de ecoterapia, por exemplo? Vejam abaixo o lindo vídeo disponibilizado pela amiga Márcia Rizzo que trabalha com esta maravilhosa terapia de amor.

Texto original de Carolina Abranches, para ler basta clicar: BemStar

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Alimentação e Evolução Espiritual (Parte III)



Queridos amigos!

Finalizamos hoje o capítulo Alimentação e Evolução Espiritual (para ler os outros textos, basta clicar: ESTUDO).

Pedimos, com muita humildade, que considerem com muito amor e lógica este capítulo em especial. Diante de tantas evidências, como a existência da alma, da sensibilidade e da inteligência nos outros animais, é impossível que ainda imaginemos que somos completamente diferentes dos outros seres do Reino Animal.

A consciência humana é única - e por isso nossas atitudes em relação à alimentação não devem ser justificadas por atos animalescos - , somos, na Terra, o topo evolutivo de todas as espécies conhecidas. Como Chico Xavier declarou no extinto programa Pinga-Fogo: "(...) os animais caminham para o estado de humanidade, assim como o homem caminha para a angelitude (...)." Conhecedores disto, sabemos também que nos alimentamos de nossos irmãos.

Como espíritas que somos, não podemos desconsiderar de maneira nenhuma assuntos que abordam os outros animais, e alimentação carnívora é uma delas. 

Sabe-se que atualmente a alimentação carnívora não é mais necessária à saúde humana (destacamos aqui a importância de consulta a um profissional especializado). Além disso, conhecemos que este tipo de alimentação traz enfermidades das mais diversas ao espírito.   

Recorrendo ao livro Missionários da Luz (André Luiz) psicografado por Chico Xavier, vamos atentamente analisar as palavras dos amigos espirituais, quando André Luiz assustado sobre o conhecimento de determinados espíritos vampiros e parasitas espirituais, foi questionado por seu orientador espiritual:


                                                "(...).Porque tamanha estranheza? -perguntou o cuidadoso orientador -e nós outros, quando nas esferas da carne? Nossas mesas não se mantinham à custa das vísceras dos touros e das aves? A pretexto de buscar recursos protéicos, exterminávamos frangos e carneiros leitões e cabritos incontáveis. Sugávamos os tecidos musculares, roíamos os ossos. Não contentes em matar os pobres seres que nos pediam roteiros de progresso e valores educativos, para melhor atenderem a Obra do Pai, dilatávamos os requintes da exploração milhenária e infligíamos a muitos deles determinadas moléstias para que nos servissem ao paladar, com a máxima eficiência. O suíno comum era localizado por nós, em regime de ceva, e o pobre animal, muita vez à custa de resíduos, devia criar para nosso uso certas reservas de gordura, até que se prostrasse, de todo, ao peso de banhas doentias e abundantes. Colocávamos gansos nas engordadeiras para que hipertrofiassem o fígado, de modo a obtermos pastas substanciosas destinadas a quitutes que ficaram famosos, despreocupados das faltas cometidas com a suposta vantagem de enriquecer os valores culinários. Em nada nos doía o quadro comovente das vacas-mães, em direção ao matadouro, para que nossas panelas transpirassem agradavelmente. Encarecíamos, com toda a responsabilidade da Ciência, a necessidade de proteínas e gorduras diversas, mas esquecíamos de que a nossa inteligência, tão fértil na descoberta de comodidade e conforto, teria recursos de encontrar novos elementos e meios de incentivar os suprimentos protéicos ao organismo, sem recorrer às indústrias da morte. Esquecíamo-nos de que ° aumento dos laticínios, para enriquecimento da alimentação, constitui elevada tarefa, porque tempos virão, para a Humaidade terrestre, em que o estábulo, como o lar, será também sagrado."
Semana que vem continuamos nosso estudo, iniciando outro capítulo!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Reflexão sobre a Páscoa



A Páscoa é uma data muito especial para nossa reflexão (leia: A Páscoa e o Espiritismo).

De nada adianta lembrarmos de Cristo e seu sofrimento, mais do que isto, sua vida de ensinamento de Amor, se em todos os outros dias dos anos continuamos a ser humanos cultivando sentimentos que degradam nossa caminhada rumo à evolução espiritual: vingança, raiva, desrespeito ao meio ambiente, aos outros animais...

Seguimos apenas atitudes comuns à época (comprar ovos de chocolate, por exemplo), quando na verdade o momento é de reflexão, de crescimento pessoal. 

Achamos desrespeito comer carne vermelha no dia em que Cristo é lembrado na Cruz, entretanto mantemos, ao longo do ano, vícios com bebidas, comida em excesso, cigarros, carne.

O momento é de reflexão e revisão de todas as nossas atitudes como cristão que somos!

Feliz Páscoa e uma profunda reflexão e renovação do ser!


ORAÇÃO AOS OUTROS ANIMAIS

Meu São Francisco de Assis
Protetor dos animais
Olhai por nós que rogamos
Vossa bênção e muita paz.
Olhai os abandonados
Sofrendo agruras nas ruas
E os que puxam carroças
Açoitados nas ancas nuas.
Pelos pobres passarinhos
Que não podem mais voar
Presos em rudes gaiolas
Só porque sabem cantar.
E as cobaias de laboratório
Que sofrem dores atrozes
Em experiências terríveis
Que lhes impõem seus algozes.
Olhai os que são perseguidos
Sem piedade nas florestas
Só por causa da ambição
Dessas caçadas funestas.
Pelos animais de circo
Que não têm mais liberdade
Presos em jaulas minúsculas
À mercê de crueldade.
Olhai os bois de rodeio
E os sangrados nas touradas
Barbárie e crimes impostos
Por pessoas desalmadas.
Pelos que têm de lutar
Até a morte nas rinhas
Quando o homem faz apostas
Em transações tão mesquinhas.
Olhai para os que são mortos
Nos macabros rituais
Em altares religiosos
Que usam sangue de animais.
Meu bondoso protetor
Oro a vós por meus irmãos
Para que sua dor e tristeza
Não sejam sofrimentos vãos.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Cão espera pelo dono há cinco anos

Quem teve a oportunidade de assistir o filme Sempre ao seu lado, e não se lembra do exemplo de fidelidade e amor de um cão para com o seu "dono"?


Uma história muito parecida ocorre no Rio de Janeiro há aproximadamente 5 anos.

Um cão espera pelo dono há cinco anos na porta do hospital municipal Souza Aguiar (RJ). O dono do cão Branquinho desencarnou em 2006 e desde então funcionários do hospital cuidam do cão.

Hoje, ele é o xodó da emergência do Souza Aguiar.

Veja vídeo:

CRÉDITO VÍDEO: http://www.youtube.com/user/CarlosKblo

Fonte: R7 Rio de Janeiro
Para ler a matéria na íntegra, basta clicar: Cão espera pelo dono há 5 anos na porta de hospital do Rio

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Alimentação e Evolução Espiritual (Parte III)



Livro dos Espíritos (questão 723): A alimentação animal , para o homem, é contrária à lei natural?

"Na vossa constituição física, a carne nutre a carne, pois do contrário o homem perece. A lei de conservação impõe ao homem o dever de conservar suas energias e a sua saúde, para poder cumprir a lei do trabalho. Ele deve alimentar-se, portanto, segundo o exige sua organização."

É necessária uma reflexão para que erros de interpretação não sejam cometidos na resposta oferecida por Kardec e os Espíritos Superiores. É verdade que os homens que se alimentam de carne, não cometem propriamente um erro, porém a grande maioria daqueles que o fazem, não sabem exatamente o que isto significa, espiritual e fisicamente.

Transcrevemos abaixo o que Eurípedes Kuhl no livro Animais Nossos Irmãos declarou a respeito desta questão:

                                                    "(...) Precisamos considerar que da Codificação até nós (Animais Nossos Irmãos foi escrito no século XIX), mais de século transcorreu. A Ciência já analisou detidamente os vários tipos de carne-alimento e descobriu que vários elementos que a compõem são contra-indicados para a saúde humana. Além disso, a literatura posterior à Codificação do Espiritismo, fiel a ela, nem por isso deixa de tratar do assunto, com sérias advertências.
                                                           Os milhões de animais que são mortos, quase sempre de forma brutal, fornecem energias protéicas ao homem, mas esse mesmo homem resgata essa crueldade nos campos de batalha, na matança repulsiva das guerras itermináveis (...)"


Hoje, diante de diversas pesquisas, é perfeitamente possível a vida humana sem o consumo de outros animais. Muitas destas pesquisas apontam que uma dieta vegetariana (ovos, leite e vegetais ou apenas vegetais) pode propiciar uma vida mais saudável. Pode ser que na época em que a Codificação foi disponibilizada, falar isso era falar em desnutrição, pois não havia informação e conhecimento da nutrição como se tem hoje.

Devemos entender que vivemos em outra época. Assim como o homem vem galgando degraus ao nível intelectual e moral, essa mesma moral deve ser aplicada no respeito com os animais. E isso não significa de maneira nenhuma acabar com a criação dos animais.

Os outros animais necessitam da convivência humana para trilhar os caminhos da evolução. Assim como acontece com os cães, gatos e outros - chamados - pets, o mesmo acontece com os animais que nos auxiliam em nossa alimentação (ovos, leite e derivados). O contato homem-outro animal é importante também em termos evolutivos para ambos os lados.

Por isso, em nossa maneira de ver, a criação animal - com respeito e amor - vem ao encontro do que o Espiritismo fala em termos de evolução, respeito ao semenlhate, "amai-vos uns aos outros". Não nos lembramos de ler que Cristo tenha especificado apenas a espécie humana quando falou de amor.

A produção animal - que preferimos chamar de criação animal, pois remete maior proximidade e respeito, assim os outros animais em questão são sujeitos e não objetos do processo - não é vilã de uma causa perdida, ela, como propomos, é o início de uma nova era, a era do respeito mútuo: respeitamos aqueles que nos auxiliam nas carências físicas, protegendo-os como um superior protege o frágil.

No livro Missionários da Luz, André Luiz, psicografado por Chico Xavier:
  
                                                       "(...)Em nada nos doía o quadro comovente das vacas-mães, em direção ao matadouro, para que nossas panelas transpirassem agradavelmente. Encarecíamos, com toda a responsabilidade da Ciência, a necessidade de proteínas e gorduras diversas, mas esquecíamos de que a nossa inteligência, tão fértil na descoberta de comodidade e conforto, teria recursos de encontrar novos elementos e meios de incentivar os suprimentos protéicos ao organismo, sem recorrer às indústrias da morte. Esquecíamo-nos de que o aumento dos laticínios, para enriquecimento da alimentação, constitui elevada tarefa, porque tempos virão, para a Humanidade terrestre, em que o estábulo, como o lar, será também sagrado."

"A missão do superior é a de amparar o inferior
e educá-lo."
 André Luiz

Veja vídeo abaixo (Globo Repórter - Globo - 25/03/2011):

Descrição do vídeo: "Em vez de  serem criadas em gaiolas, como nas granjas convencionais, as galinhas ficam soltas, em um espaço grande. As chamadas "galinhas felizes" botam ovos com o dobro de vitamina E e 40% a mais de vitamina A."


sexta-feira, 15 de abril de 2011

Primeira história escrita para o blog e novidades!



Queridos amigos!!

É com grande alegria que compartilhamos com vocês a primeira história escrita para o blog Os Animais e o Espiritismo por nossa querida amiga Lívia Gomes do blog Os Devaneios de Quimera em 01/04/2011.

Acreditamos que compartilhar histórias, conhecimentos, sentimentos e emoções é uma maneira muito eficiente de aprender e não poderia ser diferente com o Espiritismo. Possuímos tantas histórias, muitas vezes as deixamos jogadas e esquecidas no fundo de nossas memórias. Acreditamos sinceramente no aprendizado, na grande divulgação e no alcance que nossas histórias trazem! O Espiritismo precisa disso: de pessoas que vivam a filosofia de vida que ele proporciona, pessoas que sirvam de exemplo por suas atitudes e não somente por suas palavras. As verdadeiras histórias quando compartilhadas proporcionam isso!!

Agradecemos todos os amigos que dividiram de alguma maneira suas histórias conosco e com todos que puderam ler até agora!

Aproveitamos também para escrever sobre nossa nova atividade que será iniciada em 2011: sorteio de livros sobre os outros animais e o Espiritismo. Falaremos mais sobre ela em um post exclusivo e será maravilhoso poder presenteá-los com maravilhosos livros!!

Querida Lívia, nossa maneira de te agradecer por ser a primeira a compartilhar tão bela história e inaugurando nossa nova atividade do blog é te oferecer um livro chamado: "Duda a reencarnação de uma cachorrinha" (Tanya Oliveira; Lúmen Editorial Ltda). Assim, por gentileza, envie-nos seu endereço (apenas será utilizado para o envio deste livro) para nosso e-mail (janelaespirita@yahoo.com.br) para que possamos mandar este singelo presente!

Para saber mais sobre Duda a reencarnação de uma cachorrinha, basta clicar aqui: Lúmen Editorial

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MEU CACHORRO ALEX E SUA MEDIUNIDADE

Olá amigos do Janela Espírita, gostei dessa parte mais intimista do blog pra podermos falar de nossas experiências com nossos queridos amigos e irmãos cachorros. Tomei a liberdade de vir aqui e dar minha contribuição.

Há cerca de 3 anos, descobrimos que eu tinha um grave problema no pulmão, tenho asma desde criança e percebemos que as crises passaram a ser mais severas que de costume e também mais violentas. Debilitava demais e isso gerava uma preocupação maior em minha família. Quando em dias de crises fortes, hospital era o destino, e por lá,às vezes, tinha que ficar por dias internada. Sempre gostamos muito de cachorro, tivemos um quando eu era criança, e depois de anos, ganhei outro. Um poodle, seu nome é Alex! Um cão muito especial pra mim. Ele sempre foi alegre, altivo, LINDO (rsrsrsrsr) e dotado de uma capacidade ímpar (como todos os cães) de amar sem igual e ainda ter mais pra oferecer com tanto carinho!

Então, nessa época, ele começou a se portar de maneira diferente comigo, passou a me seguir mais que de costume, até no banho ele queria ficar no box comigo, não entendia bem esse comportamento, pensava que era carência, ou que ele quisesse algo,porque eles sempre querem né! Mas, outras coisas me foram sendo por ele, mostradas: quando me deitava no chão, para ver um filme, ficava com o focinho tentando chegar às minhas costas, e então, quando me deitava de lado, ele lambia o lado direito, o do pulmão, incessantemente! Outra vez, comigo sentada à mesa, ficou de pé, escorado na cadeira, tentando fazer o mesmo. Quando me deitava à noite, e ficava de lado, ele vinha com a mesma ação e lambia nas costas só do lado direito.

Aquilo passou a me deixar curiosa! Mas, não me deixei levar a tanto. Até que, questão de semanas depois, e as crises de asma mais frequentes, dores agudas e muito fortes, passaram a me assolar. Mal ficava em pé! Mal conseguia executar minhas tarefas! Um inchaço se deu no meu lado direito das costas e então fui ao médico. Depois de uma série de exames, o resultado fatídico: era um carcinoma! Como eu reagi aquilo? Chorei! Não pelo exame, mas por não ter "ouvido" o que meu companheiro estava a me dizer! (Me emociono ao lhes contar isso!) Ele me avisou! Ele se colocou nos dias que antecederam a certeza, ali, como meu médico preventista, socorrista, amável, carinhoso, com zelo! com amor!

O médico disse, que se eu demorasse mais pra procurar ajuda, talvez hoje eu não estivesse aqui pra dar-lhes esse testemunho!

O meu cão sabia quando tudo ainda era minucioso o que eu estaria pra passar tempos depois!
Acredito que o melhor amigo do homem, tem sim, pleno poder de mediunidade, e não apenas aquelas explicações de que o faro é muito aguçado e isso e aquilo. Comigo, Alex teve mais que "faro", pura e simplesmente, ele foi sensível ao me mostrar que tinha algo de ruim em mim, e que de certa forma, lambendo as costas, poderia evitar sua progressão.

Não foi a única vez que ele demonstrou tal sensibilidade, noutra ocasião, minha irmã com uma incômoda dor de dente, também sentiu de perto, mais precisamente na bochecha esquerda, a capacidade de carinho e zelo desse cachorro!rs

Temos por ele um amor tão incondicional, que fica difícil não se emocionar sempre que falamos dele e suas peripécias, porque claro, como todo cachorro, também é um digno bagunceiro!rs...

Segue em anexo uma foto de Alex, pra vocês conhecerem uma das minhas razões de viver!


Agradeço pela atenção,

grande abraço, e desculpem o jeito pra escrever, é que isso sempre mexe muito comigo. Porque foi lindo como as coisas aconteceram e é lindo tê-lo comigo hoje!!!

Att.
Lívia Gomes
Os Devaneios de Quimera

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Carta de Voltaire a Descartes



No século XVIII, iluministas com Descartes concluíram que os outros animais não tinham consciência e assim eram incapazes de sentir qualquer emoção ou pensar. Hoje ainda, muitos de nós agem como se concordasse com estes filósofos, mesmo diante de evidências científicas, nas quais é provado que os outros animais possuem sim raciocínio e sentimentos.

Vejamos o que Voltaire, um grande filósofo que levava em consideração o bem-estar animal, respondeu com grande eloquência à conclusão de Descartes de que os animais eram apenas máquinas. Em seu livro Dicionário filosófico ele escreveu:


              Que ingenuidade, que pobreza de espírito, dizer que os animais são máquinas privadas de conhecimento e sentimento, que procedem sempre da mesma maneira, que nada aprendem, nada aperfeiçoam! Será porque falo que julgas que tenho sentimento, memória, ideias? Pois bem, calo-me. Vês-me entrar em casa aflito, procurar um papel com inquietude, abrir a escrivaninha, onde me lembra tê-lo guardado, encontrá-lo, lê-lo com alegria. Percebes que experimentei os sentimentos de aflição e prazer, que tenho memória e conhecimento. Vê com os mesmos olhos esse cão que perdeu o amo e procura-o por toda a parte com ganidos dolorosos, entra em casa agitado, inquieto, desce e sobe e vai de aposento em aposento e enfim encontra no gabinete o ente amado, a quem manifesta sua alegria pela ternura dos ladridos, com saltos e carícias. Bárbaros agarram esse cão, que tão prodigiosamente vence o homem em amizade, pregam-no em cima de uma mesa e dissecam vivo para mostrarem-te suas veias mesentéricas. Descobres nele todos os mesmos orgãos de sentimentos de que te gabas. Responde-me maquinista, teria a natureza entrosado nesse animal todos os órgãos do sentimento sem objetivo algum? Terá nervos para ser insensível?

Referência bibliográfica

CHUAHY, Rafaella. Manifesto pelos direitos dos animais. Ed. Record, pp. 12 - 14, Rio de Janeiro, 2009.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Alimentação e Evolução Espiritual (Parte II)






Livro dos Espíritos (LE, questão 724): Será meritório abster-se o homem da alimentação animal, ou de outra qualquer, por expiação? 
“Sim, se praticar essa privação em benefício dos outros. Aos olhos de Deus, porém, só há mortificação, havendo privação séria e útil. Por isso é que qualificamos de hipócritas os que apenas aparentemente se privam de alguma coisa.”

"Muito pouco da grande crueldade mostrada pelos homens pode ser atribuída realmente a um instinto cruel.  A maior parte dela é resultado da falta de reflexão ou de hábitos herdados."
Albert Schweitzer


Muitos de nós, que ainda comem carne de outros animais, podem questionar que este tipo de alimentação faz parte da vida de nossa espécie há milhares de anos, o que decisivamente é verdadeiro. Há centenas de anos também matávamos nosso semelhante por território -  infelizmente ainda o fazemos, porém em menor escala.

Há milhares de anos, nossos parentes alimentavam-se de outros animais. Por sua maior inteligência e consequente capacidade de elaboração de estratégias para a caça e, mais tarde, criação de animais, o homem (ou seu parente) alcançou, junto com outras espécies, o topo da cadeia alimentar.

Este homem vivia integrado à Natureza e, devido à sua superioridade anatômica e intelectual percebeu que poderia alimentar-se e tirar proveito dos outros animais.

Atualmente, seria insensato de nossa parte justificar nossa alimentação pela mesma cadeia alimentar, da mesma forma que não devemos comparar a consciência do que conhecemos por homem atual e do homem daquela época. 

Espiritualmente, sabe-se que o existem 3 fases de evolução: natural/animal, social e moral (Pestalozzi - do qual Allan Kardec foi discípulo). Muitos ainda vivem em parte no estágio animal, quase que alcançando o estágio social. São poucos aqueles que estão por inteiro no estágio moral, ainda que alguns possam agir conforme uma moral mais elevada.

O que se sabe é que, atualmente, a maioria daqueles que não comem carne justifica-se pela questão ética e não mais apenas pela saúde. Parece que a maneira de pensar está se modificando.

"Há alguns séculos, discutia-se se escravos tinham alma! Hoje, estupefatos, julgamos isso um absurdo e já nos sentimos muito avançados por estarmos discutindo se os animais tem alma."
Irvênia Prada

Então, como podemos justificar o ato de comer carne pela mesma cadeia alimentar da qual nossos parentes - em estágio animal de consciência - fizeram parte?

Sem dúvida nosso nível moral vem aumentando desde o princípio, bem como nosso nível intelectual, o que nos leva, erroneamente, a acreditar que podemos utilizar intensivamente e, na grande maioria das vezes, desrespeitosamente os recursos da Natureza, nos quais incluímos nossos irmãos animais.

Reflitamos com muito amor e paciência. Semana que vem continuamos este estudo!


sexta-feira, 8 de abril de 2011

"Não" à crueldade contra nossos irmãos!


Amigos!

Estamos estudando neste momento "Alimentação e Evolução Espiritual" (veja Proposta de Estudo), e nos veio em mente sobre os produtos que utilizamos no dia-a-dia e que não refletimos sobre como são testados antes de serem colocados no mercado para uso humano.

Por isso, gostaríamos de participar desta causa que é divulgada pelo PEA (Projeto Esperança Animal). Vamos nos informar para que não sejamos cúmplices de tamanha tortura para com nossos irmãos!

No site podemos encontrar empresas nacionais que não testam seus produtos em outros animais e saber quais são as empresas internacionais que testam ou não (clique aqui: empresas que não testam...)

Para saber mais, acesse: Testes - PEA
                                      Empresas que não utilizam outros animais em testes - PEA
                                      Diga não a testes em animais (Mural Animal)


Procure na página inicial da ANDA por este banner (clique aqui)

Créditos banner 1: www.pea.org.br
Créditos banner 2: www.anda.jor.br

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Um leopardo chamado Legadema



Queridos amigos! O vídeo abaixo é de uma reflexão apaixonante.

Acredito que a grande mensagem é a transformação, a característica dos outros animais mudarem suas prioridades frente à uma nova situação.

Grande abraço!
CRÉDITO VÍDEO: http://www.youtube.com/user/carolokayt

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Alimentação e Evolução Espiritual (Parte I)

Queridos amigos, hoje iniciamos um capítulo importante para todos aqueles que querem entender o Espiritismo em todos os seus âmbitos e não apenas naquilo que os convém.
Allan Kardec e os Espíritos já nos atentavam para todos os aspectos desta vida diante da limitação de nosso conhecimento. A vida não se limita apenas onde nossos olhos podem ver ou nossa percepção pode sentir. Muitos são os caminhos e estes se entrelaçam e se explicam.
Devemos nos lembrar que o pensamento lógico é forte aliado em nosso estudo, é ele também que nos dá grande base para entender ou, pelo menos, tentar entender alguns pontos que são pouco ou quase nada mencionados em boa parte dos Centros Espíritas.
Acerca deste assunto, não podíamos deixar de estudar sobre a nossa alimentação. Em muitos lares espíritas, a dieta onívora (produtos de origem de outros animais – carne, ovos, leite etc – e vegetal) é comum. Poucos param para pensar sobre o que colocam em seus pratos.
Não faremos nenhum tipo de julgamento neste estudo – o que vai contra a filosofia espírita - nosso objetivo é apenas dar luz e conhecer um pouco mais sobre um assunto essencial quando falamos de Espiritismo e sua relação com os outros animais. Com muita humildade, convidamos todos ao estudo e sua reflexão.
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“Até que enfim iremos comer comida de verdade!”, André Luiz dizia feliz e com certa empolgação, ao chegar à casa de Lísias, quando convidado para um almoço entre amigos.
André Luiz foi chamado de suicida quando no umbral por 8 anos (livro Nosso Lar). Ele não sabia do que se tratava. Em sua mente, ele não era um suicida.
- Mas por que André Luiz foi chamado de suicida? – perguntou uma das alunas do curso de Espiritismo.
- Porque ele era um suicida inconsciente. Todos nós somos suicidas incoscientes. Agredimos nosso corpo “físico” e, consequentemente, nós mesmos – nossos espíritos – respondia calmamente o professor -. André Luiz comia e bebia exageradamente, e também por isso, ia matando seu próprio corpo “físico”. Era seu próprio assassino.
Assim, todos nós, seres humanos, somos, de certa forma, suicidas inconscientes. “André Luiz era como um de nós”, falava o professor.

Enquando caminhamos em nossa trilha evolutiva, buscando o crescimento moral e espiritual, esquecemos, por muitas vezes, de diversos aspectos diretamente ligados ao nosso crescimento. A alimentação é um destes.
Na caminhada evolutiva, nós – espíritos –, cada vez mais, tornamo-nos mais sutis, isto é, mais leves, mais cheios de luz.  Esta caminhada – e seu resultado – só será verdadeira quando enxergarmos nossas falhas, tentarmos corrigi-las e obtivermos algum sucesso.
Como pensar em sutilizar nosso espírito – evoluir – se, todos os dias, prejudicamos nosso espíritos com exageros e vícios?
Drogas ilícitas, raiva, inveja, impaciência, cigarros, bebidas alcoólicas, comida em exagero, carne. Sim, espiritualmente e para nossa saúde “física”, podemos dizer que a carne é uma droga, uma das piores que existe.
Nós, durante o dia, recebemos e perdemos energia. Devido ao nosso estágio evolutivo, na maioria das vezes, a diferença entre ganhar e perder é negativa. É como se calculássemos o saldo da energia que nos restou ao final do dia (energia captada - energia perdida = energia total armazenada).
As principais fontes de captação de energia são seis: luz solar, respiração, eletromagnetismo – solo -, energia cósmica, energia cósmica direta – chácara coronário – e ALIMENTAÇÃO.

Nossa evolução caminha com nossa maior percepção e captação de energia. Assim, uma pessoa, que está em uma caminhada exponencial rumo à sua evolução, capta energia muito mais eficientemente do que um irmão que ainda não encontrou a luz.
Neste sentido como poderemos falar de sutilização de nosso espírito se ainda nos alimentamos da carne de nossos irmãos? Como pensar em saldo positivo de energia ao final do dia, se o que ingerimos e captamos via alimentação está carregado de energia negativa devido à dor e ao sofrimento?

De maneira reflexiva, lógica e com muita humildade e amor, aqui iniciamos um dos estudo mais importantes sobre Os Animais e o Espiritismo.
O estudo continua semana que vem!
Grande abraço amigos! Fiquem à vontade para levantarem os pertinentes comentários e questionamentos.
Janela Espírita

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Animais têm sexto sentido?



O biólogo inglês Ruppert Sheldrake defende uma teoria: os animais têm sexto sentido e podem adivinhar o que o dono está pensando ou sentindo.

O animal que mais impressionou Sheldrake é o cãozinho Jeiti. Em dezenas de testes, Jeiti teria demonstrado alguma forma de comunicação mental com a dona, Pam Smart.

Um cachorro é de fato capaz de pressentir o momento em que a dona volta para casa? Uma equipe de tevê austríaca vai usar duas câmeras. Uma vai ficar na casa, registrando todos os movimentos de Jeiti. A outra vai acompanhar Pam em uma volta pela cidade.
Os relógios das duas câmeras estão sincronizados. Os pais de Pam não sabem a hora em que ela vai voltar, nem os cinegrafistas, nem a própria dona do cachorro.
13h: Pam está na cidade. Jeiti não se mexe.
14h50: É o momento crítico. A produtora da equipe de tevê diz a Pam: é hora de voltar para casa.
A filmagem indica que 11 segundos depois que Pam se levantou para voltar, Jeiti foi à janela e lá permaneceu, até a chegada da dona. Pam voltou de táxi, porque os cães reconhecem o barulho do motor dos carros dos donos.
Conclusão de Sheldrake: o cachorro não usou a audição, nem o olfato, para perceber que a dona estava chegando. Na verdade, a quilômetros de distância, ele teria percebido o momento em que a dona tomou a decisão de voltar.
“O que me impressionou foi que tentamos de todas as formas explicar o comportamento desse cão através de causas naturais, mas não conseguimos. Ele certamente mostrou que tem alguma capacidade telepática. O cachorro parece estar reagindo à intenção das pessoas”, diz Sheldrake.
Mas como o pensamento sai da cabeça do dono e chega à cabeça do cachorro? Sheldrake afirma que existem campos invisíveis, como ondas de rádio, através dos quais informações e sentimentos circulam, independentemente da distância. Isso, sustenta o inglês, vale para qualquer bicho, seja de estimação ou não.


O inglês Sheldrake acredita na telepatia entre o ser humano e o outro animais e, por isso, é atacado no meio científico. John Madox, ex-editor da prestigiada revista Nature, disse uma vez que os livros de Sheldrake deveriam ser queimados.
O brasileiro César Ades, especialista em comportamento animal, não queimaria os trabalhos do inglês, mas também não assinaria embaixo. “O cão é muito sutil e muito esperto. Então, ele poderá reagir de uma forma que nos pareça, vamos dizer, telepática, quando na verdade ele está usando sinais presentes na situação.”
“Eu ficaria muito curioso de saber que isso acontece, mas não acredito que isso seja suficiente para comprovar a existência de telepatia. Isso não significa que eles não tenham essa capacidade, mas que ela ainda não foi demonstrada”, conclui o especialista.

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A luz do Espiritismo vem auxiliar-nos nesta questão. Sabendo que em planos mais evoluídos a telepatia é perfeitamente possível e acessível entre espíritos humanos  - ao contrário do mundo que vivemos hoje, em que a telepatia ainda é muito avançada para a grande maioria dos espíritos aqui encarnados -, por que não acreditar que alguns dos pensamentos de um ser humano não possam ser captados por um outro animal?
Não estamos falando aqui que um outro animal pode interpretar as palavras que preenchem a mente de um homem, mas que ele pode, através da energia, sentir quais são suas possíveis intenções.
Independentemente da verdade, sempre é interessante refletir de maneira lógica.
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Para ler a matéria na íntegra, basta clicar: Fantástico