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Leia antes: Dor e sofrimento animal (Parte IV)
Qual é o nosso papel diante do sofrimento animal? Nossa intenção neste texto não é resolver todo o problema, mas, humildemente, levantar uma reflexão de como estamos agindo diante de nossos irmãos menores e como podemos melhorar esta relação.
Cada um, diante de seu grau de evolução espiritual e consciência, pode fazer algo que auxilie na diminuição da dor animal. Devemos lembrar que não é apenas o fato de abster-se de algo, mas apoiar o que lhe parece mais certo e pode, realmente, auxiliar os outros animais.
O sofrimento animal está em toda a parte. Muitas vezes não nos damos conta disso.
Cães e gatos abandonados, animais silvestres apreendidos, animais de criação em condições ruins de vida - dentre estes, animais utilizados para a produção de carne -, fábricas de filhotes de cães e gatos etc.
Qual é o motivo disto tudo? A resposta é simples e direta: atender aos caprichos do homem.
A domesticação de alguns animais aconteceu há aproximadamente 13 mil anos. De lá para cá, a relação homem - outro animal tem mudado bastante. Para alguns como cães e gatos, a relação passa de necessidade para carinho, por exemplo. Porém para outros animais como bovinos, ovinos, suínos, algumas aves, peixes etc, a relação parece permanecer a mesma: caçador - caça, porém o processo se industrializou, e é neste ponto que o problema atinge níveis inimagináveis.
Quando falamos em produção de carne, a dor é intensificada absurdamente. São bilhões de animais sendo mortos todos os anos. Muitos daqueles que comem não sabem a origem daquilo que colocam no prato. Provavelmente as crianças são as mais prejudicadas, se soubessem do processo parariam de comer no mesmo instante. Conheci uma criança desta, quando soube de tudo parou de comer qualquer tipo de carne aos 11 anos.
Porém, o Espiritismo não possui uma visão radical de nada, nada impõe, nada obriga. Cada um tem seu momento. Segundo a doutrina, sabemos que o contato homem - outro animal é importante para a evolução espiritual de ambos, e é neste sentido que a
Para não alongar demais, analisemos algumas "substituições":
- Quer um cão/gato? Não compre, ADOTE! A OMS estima que o Brasil tenha 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães, não dá para saber quantos abandonados, além disso você estará ajudando a diminuir as péssimas condições de vida que algumas "empresas de filhotes" imprimem nestes animais;
- Sempre quis ter uma animal silvestre? Não compre de pessoas não cadastradas, existem empresas que vendem animais legalizados, como uma melhor opção existem aves exóticas e domesticadas como a calopsita;
- Escolha um dia da semana para não comer nenhum tipo de carne, a mudança de hábitos é lenta, porém progressiva! Sabemos que é perfeitamente possível a vida saudável sem o consumo de carne;
- Prefira leite, ovos e derivados de fazendas que preservam o bem-estar animal. Normalmente, esta filosofia está muito presente em produtos orgânicos (veja o vídeo abaixo)!
- Progressivamente e diante das condições de cada um, substitua produtos que testam em animais por aqueles que não testam. Veja lista do PEA, clique <<aqui>>
"Olhe no fundo dos olhos de um animal e, por um momento, troque de lugar com ele... em determinado ponto eles são nós e nós somos eles"
Philip Ochoa
Iniciaremos outro capítulo semana que vem! Grande abraço!
O homem é muito orgulhoso, ele acha que é superior aos animais , mas isso não é verdade, pois todos, indistintamente somos filhos do mesmo "PAI". Qdo ele começar a enxergar dessa maneira irá respeitar qq tipo de vida que paira sobre a terra, inclusive aos animais que estão mais próximos de nós e que sofrem por nos amarem demais.
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