segunda-feira, 25 de julho de 2011

Eutanásia Animal (Parte II)

Veja nossa Proposta de Estudo.




Originalmente do grego, a palavra eutanásia significa "morte feliz". Pouco explicativa e equivocada, esta denominação está longe de ser realidade. Provavelmente,  “morte feliz” seja devido ao animal não sentir dor neste processo, como em texto anterior, Marcel Benedeti explica:

                                    Quando um veterinário procede à eutanásia, ele usa anestesia geral para que, perdendo a consciência e dormindo profundamente, o animal se desligue parcialmente do corpo (…). Logo após, o veterinário, aplicando alguma substância letal, consegue provocar uma parada cardíaca no corpo físico. Neste momento o espírito do animal já não se encontra mais ligado a ele. Portanto, deste modo não há sofrimento nem dor neste procedimento.”

O dicionário Michaelis – UOL, traz uma denominação mais verdadeira do processo:

1 Morte sem sofrimento. 2 Eliminação ou morte sem dor, dos doentes, em caso de moléstia incurável.


As questões humanas que envolvem o assunto são complexas e estão além do ponto de vista ético-profissional, principalmente por ser esta profissão a única com o direito de execução de um paciente, acatando, na maioria dos casos, ordens de pessoas hierarquicamente superiores. O que mostra muitas vezes e infelizmente, o descaso com que a vida não –humana é tratada.

As perguntas que naturalmente surgem sobre a eutanásia não estão em nenhum manual de primeiros socorros e um pouco distantes do código de ética profissional. A formação humana é que posicionará o veterinário, conforme sua sensibilidade.



Assim, o “dono” deve sempre levar em consideração a ética profissional do veterinário e deixar clara sua posição como tutor de seu animal. Afinal, estamos escrevendo aqui sobre uma vida, independentemente humana ou não, a vida sempre deve ser a prioridade.
 
A Dra. Hannelore Fuchs, psicóloga, médica veterinária, que tem se aprofundado no estudo da relação homem-animal, avisa:" a decisão final sempre deve ser do dono."

No final, não é o profissional quem decide e sim aquela pessoa que viveu durante algum período com o animal, o entendimento e respeito com os animais é fundamental nesta hora, a vida sempre deve ser a opção, e o veterinário é quem dirá isto ao "dono", para que este tome a decisão certa.  

Nosso estudo continua semana que vem com outro assunto!


Referências Bibliográficas

6 comentários:

  1. Parabéns pela matéria! Sempre quis saber mais sobre o assunto. Ainda tenho muitas dúvidas a respeito. Mas, é difícil encontrar material sobre o tema. Aguardo ansiosa pelos novos textos.

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  2. Olá Capo! É um prazer compartilhar com você este estudo!

    Caso tenha alguma dúvida específica sobre o assunto, estamos à disposição!

    Um grande abraço! Obrigada!
    Fernanda

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  3. Fernando, bom dia, adoro tudo q vc escreve parabéns!!!gostaria de saber se possível, os animais são uma criação Divina certo! mas existe neles evolução espiritual,eles reencarnam?
    Obrigada! bjs

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  4. Olá Rosi! Ficamos muito felizes com sua presença no grupo! É de extrema importância que estudemos juntos! Obrigada!

    Todos os seres vivos estão sujeitos à evolução espiritual! Todos os seres são sopros divinos, então todos estão sujeitos e compartilham a graça de evoluir!

    Gostaria muito de sugerir que acesse esse link: http://animaiseoespiritismo.blogspot.com/p/animais-no-plano-espiritual-animais.html

    Neste espaço, há todos os capítulos já estudados sobre criação x evolução, alma animal, reencarnação etc.

    Os animais reencarnam sim! São espíritos como nós! Uma vez li em um livro de Marcel Benedeti (um veterinário que escrevia em vida sobre a espiritualidade dos animais): Nós não SOMOS humanos, nós ESTAMOS humanos... os animais não SÃO animais, ESTÃO animais!

    Assim fica mais fácil da gente endender que todos - homens e outros animais - somos iguais, apenas em estágios diferentes de evolução espiritual!

    Um grande abraço Rosi! Conte conosco!
    Fernanda

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  5. Amigos tenho uma dor enorme no peito, a poucos meses tive que sacrificar minha cadela, e as vezes acho que a veterinaria errou no diagnostico que nao tinha volta, e eu me sinto culpada por não colher outras opiniões. Calucha da raça sharpei albina, estava na familia a 9 anos, sempre foi doente de pele, passou parte de sua vida em hospital ou clinicas,mais sempre amorosa, querida,e quando tinha muita falta de ar pedia ajuda,e corriamos para ajuda-la.E foi numa destas crises cardiacas que não foi possivel fazer mais nada.Mais doi de mais em toda a familia, porque eu e meu marido nós sentimos culpados, por autorizar a eutanasia.

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  6. Estou satisfeita de ter encontrado vcs já que tenho um animal de 13 anos, e seu desencarne me preocupa muito, já que não quero seu sofrimento. Ela sempre foi doente desde o nascimento mas mesmo assim eu a quiz. E hoje fico muito procupada pois já esta velhinha e doente, mas com tudo ainda é forte elevada, e esse estudo me ajudou muito em relação a sofrimento . Eu a amo, mais tenho certeza que DEUS não vai deixar ela sofrer,´pois já sofreu bastante com doença, e sempre foi um AMOR . OBRIGADO

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