domingo, 9 de janeiro de 2011

O processo de reencarnação nos outros animais (Parte I)



Veja nossa Proposta de Estudo
Portando conhecimentos que nos permitem estudar cada vez mais o assunto, nesse artigo, estudaremos sobre o processo de reencarnação nos outros animais.
Certamente, quando falamos sobre animais e a espiritualidade, uma das primeiras perguntas é: os animais têm alma?
Certos de que esta resposta seja sim (veja Alma Animal), poderemos dizer, sem dúvidas, que o processo de reencarnação acontece nos outros animais, como no homem. Não devemos esquecer de que ambos provém de um mesmo princípio inteligente, portanto os caminhos percorridos por todos os animais, no qual podemos incluir o homem, devem seguir a Lei Universal do Progresso.
A inteligência do homem e dos animais emanam do mesmo princípio.O espírito conclui suas primeiras fases em uma série de existências que precedem o período da humanidade (Alma dos Animais – Estágio anterior da alma humana?). Desta forma, para que isto ocorra, a reencarnação é o mecanismo comum a todos os seres vivos pelo qual o espírito adquire experiências e evolui moral e espiritualmente.
Capitão Bourgés escreve que depois da morte, o animal conserva sua individualidade, seu espírito é classificado pelos espíritos encarregados desta missão e quase logo utilizado. Ele não dispõe de tempo para se pôr em relação com outras criaturas, nem para a escolha de reencarnar-se em um animal de preferência a um outro; ele deve seguir a lei do progresso.
Há o conhecimento de livros que mostram uma outra visão sobre a rapidez da reencarnação de determinadas espécies animais. Acreditamos que, geralmente, acontece como citado acima, porém há suas exceções dependendo, principalmente, ao nosso entendimento, do estágio de evolução que aquele animal se encontra.
Vejamos o que o Livro dos Espíritos (LE) tem a nos ensinar:
597. Pois que os animais possuem uma inteligência que lhes faculta certa liberdade de ação, haverá neles algum princípio independente da matéria?

“Há e que sobrevive ao corpo.”
Possuindo princípo inteligente, os animais sobrevivem ao corpo. Este fato pode explicar a aparição de animais depois da morte de seus corpos físicos.
598. Após a morte, conserva a alma dos animais a sua individualidade e a consciência de si mesma?

“Conserva sua individualidade; quanto à consciência do seu eu, não. A vida inteligente lhe permanece em estado latente.”
Parece-nos que no livro Todos os Animais merecem o Céu de Marcel Benedeti, o autor cita animais no plano espiritual com algum tipo de consciência.
Algumas pesquisas recentes, mostram que alguns animais parecem ter a consciência do seu eu, então, devemos interpretar esta resposta como regra geral, e como toda regra, existem exceções.
Um ponto muito importante nesta questão é que, conservando a alma após a morte, os animais continuarão a trilhar na escala evolutiva, ou seja, mais uma vez os Espíritos confirmam a Kardec que tudo no Universo está sujeito a tal lei.

599. À alma dos animais é dado escolher a espécie de animal em que encarne?

“Não, pois que lhe falta livre-arbítrio.”
É certo que os animais não possuem o total livre-arbítrio. Falta-lhes, por exemplo, a consciência como é demonstrada no ser humano, que, por sua vez, adquiriu ao longo de suas diversas encarnações.
Os assuntos que a reencarnação nos outros animais aborda ainda são questões inacabadas, ou seja, ainda é necessário muito conhecimento ao homem para entender como o processo se dá. Nada é estático, nada segue uma lei que não está apta a mudanças, que não existam exceções. Nossa proposta aqui é apenas estudar o que nos é permitido, e como em todo bom estudo, questionar de maneira lógica é essencial para o melhor aproveitamento.
Nosso estudo continua semana que vem com este mesmo tema: O processo de reencarnação nos outros animais (Parte II).

Referências Bibliográficas
KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. Dos três Reinos. Os animais e o homem. Federação Espírita Brasileira, ed. 76ª, cap. I, pp. 51, 1995.
NETO, P. Alma dos Animais – Estágio anterior da alma humana? Editora GEEC. pp. 146. 2008.

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