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Não objetivamos aqui finalizar o estudo sobre a mediunidade nos outros animais e, muito menos, colocar um ponto final na questão em epígrafe.
Semana passada, terminamos o texto com uma reflexão muito sábia que se encontra no livro Mediunidade e Evolução, em que o autor, abordando o assunto, lembra que "os Amigos Espirituais definem a mediunidade como percepção; há de se admitir, porque insofismáveis, as suas (dos animais) fortes percepções, seja na vidência, audiência ou pressentimentos; percepções que, se quisermos ser prudentes, diremos espirituais, ou mediúnicas, se quisermos ser um pouco mais corajosos" - conclui.
É necessário lembrarmos que "a alma animal é da mesma natureza que a humana, apenas diferenciada no desenvolvimento gradativo" (A Evolução Anímica). Portanto, a sensibilidade para as questões espirituais que o ser humano possui, um dia, no passado, foi menos aflorada.
É assim que acontece nos outros animais. Um dia, em nosso estado mais animalesco, nossa sensibilidade era proporcional ao nosso estado moral e espiritual. Hoje, possuidores de uma consciência moral e espiritual, podemos utilizar esta sensibilidade para a comunicação com os espíritos desencarnados.
Educados para utilizar tal ferramenta de amor e solidariedade, somos chamandos médiuns (aquele que está no meio). Como diria Chico Xavier: "(...) sou apenas um carteiro...". Chico escrevia cartas de amor dos espíritos desencarnados aos encarnados. Servia de ponte entre o mundo visível e o invisível.
"(...) são inúmeras as formas de mediunidade entre os animais (sobretudo entre as espécies mais adiantadas - aquelas que mais de perto convivem com o homem) (...) as mediunidades mais observadas nos animais são as pertencentes ao campo da vidência." (Edgard Armond: 1894 - 1982).
Se for a mediunidade conhecida apenas como sensibilidade às questões espirituais, sem sombras de dúvidas poderemos denominar outros animais de médiuns, porém a mediunidade só terá sentido quando puder ser utilizada como ferramenta de amor e solidariedade, quando os Espíritos de Luz, utilizando suas boas vibrações e energia, conseguirem transmitir mensagens de amparo, socorro, sabedoria aos espíritos encarnados.
Acreditamos que o ser humano, em seu nível de evolução - apesar de ainda rudimentar, é o maior possuidor, no planeta Terra, para desempenhar tal papel.
Todos somos possuidores de mediunidade, ela é um presente de Deus. Nossa parte é educá-la para servirmos de ferramenta de amor, guiados pelos Espíritos de Luz.
“Sou apenas um lápis nas mãos de Deus, e é Ele quem escreve.”
Madre Teresa de Calcutá
Continuaremos o estudo, iniciando outro assunto, semana que vem!
Referências Bibliográficas
Kuhl, E. Animais Nossos Irmãos. Editora Petit, pp. 99 – 102, 1995.
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