quarta-feira, 6 de julho de 2011

Cognição animal

Queridos amigos! Iniciamos o post de hoje com uma linda foto!

Todas as manhãs, a vida nos presenteia com sublimes exemplos de amor! Muitas vezes, mergulhados em nossos problemas, não nos damos conta dos diversos presentes que, todos os dias, recebemos!

Um grande abraço!

Foto de Eric Isselée. Clique <<aqui>> para conferir seu lindo trabalho (Fonte: BBC)

---
Trecho transcrito da revista Superinteressante - junho/2006. Animais: gente como a gente (por Tiago Cordeiro)

Aristóteles define cognição como o processo responsável por armazenar conhecimento, transformá-lo e resgatá-lo sempre que preciso.

Os animais a possuem, claro! O estudo neste sentido está cada vez mais avançado (grifo nosso)

Nesses termos, galinhas e ovelhas têm cognição, porque memorizam e reconhecem até 100 faces diferentes.

Muitos pássaros se lembram de uma foto por anos. Na hora de identificar e diferenciar dois objetos, pombas e humanos usam a mesma estratégia: localizam os componentes principais de cada um e fazem um mapeamento de sua organização espacial. Com a diferença de que os pombos prestam atenção a mais informações ao mesmo tempo, o que permite que eles façam vôos rasantes em busca de um grão minúsculo sem acertar nenhum poste no caminho. Os esquilos associam um cheiro a um animal ou a um alimento. Cada indivíduo emite vários cheiros diferentes, mas o esquilo é capaz de identificar o outro animal a partir de apenas um deles.

Mesmo tendo um cérebro do tamanho de uma noz, o papagaio Alex, na época com 28 anos e que vivia em um laboratório em Massachusetts, nos EUA, entende o número zero, um conceito abstrato que as crianças só começam a compreender a partir dos 3 anos. Submetido a testes com cubos coloridos, Alex é capaz de usar a palavra inglesa “none” para indicar que não há na mesa nenhum objeto com determinada cor.

Mas a capacidade cognitiva recém-descoberta nos animais não é tão impressionante, nem tão polêmica, quanto as notícias que nos chegam, quase todos os dias, dos laboratórios de psicologia comparada. Nos últimos anos, pesquisadores de todos os cantos do planeta localizaram traços de personalidade em chimpanzés, ovelhas, porcos-espinhos, cobras-corais, peixinhos de aquário, rinocerontes, lobos, zebras e porcos. Entre as moscas drosófilas, há os machos agressivos e os tímidos. Peixes acostumados a nadar próximos de predadores são menos ariscos ao contato com humanos do que aqueles que nunca se expuseram ao perigo. Ratos riem quando rolam no chão juntos - as risadas são vocalizações ultra-sônicas que evitam que o companheiro interprete mal a brincadeira. Camundongos fazem serenatas para conquistar as fêmeas. Neurologistas da Universidade Washington perceberam que aqueles guinchos que eles soltam são sequências sonoras complexas, com melodia e refrão.
---

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Amigos, sejam bem-vindos! Ficamos muito felizes por receber suas mensagens!