segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A alma dos animais: uma visão científica (Parte II)



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"É bom que se diga que a ciência não é dona da verdade. Ela procura a verdade mas, muitas vezes, se engana em suas observações e conclusões", escreve Irvênia Prada em seu livro A Alma dos Animais.

Precisa-se discutir como a ciência de hoje pode ajudar na discussão da alma animal.

Pode-se, por exemplo, analisar e comparar várias estruturas do corpo de um ser humano e um não-humano e achar muitas semelhanças. Como citado neste capítulo - parte I -, o "animus" pode significar alma, espírito, mente, psique; assim, a melhor comparação para esta análise é o sistema nervoso.

O sistema nervoso é o centro de ação em que todas as nossas atividades têm um princípio. Primeiro pensamos, depois agimos. "Quando chegamos em casa e nosso cão vem nos encontrar, latindo e abanando a cauda, também é igualmente por intermédio da atuação de seu sistema nervoso que ele consegue expressar a sua alegria em nos ver, as suas emoções, enfim, o seu estado mental", explica Irvênia Prada em seu livro.

Independentemente da espécie, o modelo de sistema nervoso é o mesmo, apenas com algumas diferenças anatômicas, segundo suas necessidades.

Então, reflitamos:

Poderia existir estruturas nervosas similares sem funções similares?
(Crédito imagem: LABEA)

Sabe-se sobre a relação entre a consciência humana e a estrutura e função do sistema humano nervoso, isto nos dá uma boa razão para acreditar que a nossa consciência está intimamamente relacionada a nossa fisiologia e anatomia. Então, por que não ter o mesmo raciocínio para com os outros animais, já que são possuidores de semelhantes estruturas encontradas no homem? - leia também: Dor e sofrimento animal (Parte II)

Semana que vem continuamos este mesmo assunto!

Referências Bibliográficas

A Alma dos Animais - Irvênia Prada


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