segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Prudência e respeito aos animais não-humanos - relato

Amigos, gostaria de relatar o que presenciei em uma viagem há poucos dias. Muito me abalou, mas muito me fez refletir e acredito ser importante compartilhar essa experiência afim de divulgar a causa de respeito aos animais não-humanos.

As leis existem para que os instintos animalescos humanos sejam controlados - explico.

Passava, certa vez, em frente a um terreno a avistei a seguinte frase escrita em uma placa: "Proibido jogar lixo no terreno." "Quem jogaria lixo neste terreno?", pensei. Infelizmente, relembrei que muitos poderiam fazê-lo.

Quando pensamos na Lei Mosaica, claramente percebemos que foi criada para inibir os instintos primitivos dos seres humanos. Matar, trair, roubar, mentir etc. A maioria dos humanos carrega consigo estes mesmos instintos do homem do passado, por isso as leis ainda são necessárias. Afinal, se pensássemos em um mundo mais evoluído, certamente não se faria necessário o lembrete de que jogar lixo na rua é algo ilegal e passível de punição.
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Dirigia a pouco mais de 100 km/h -  a rodovia permitia 120 km/h. Penso que se a velocidade mínima e máxima foi estipulada, quer dizer que os valores entre limite inferior e superior são considerados seguros, e, em uma situação de risco, você terá tempo para tomar a atitude mais correta. E foi isto que aconteceu comigo.

Lá vinha ele, um lindo cãozinho - muito parecido com um da raça fox paulistinha -, poderia dizer que ele corria mais do que os próprios carros na estrada, tamanho era o desespero.

Minha velocidade - considerada segura - permitiu que eu desviasse dele, reduzisse a velocidade e ligasse o pisca alerta para avisar o motorista atrás de mim. Infelizmente, o mesmo não estava em velocidade segura, certamente seu velocímetro passava os 120 km/h e sua atenção não estava integralmente voltada para a direção, o que não o permitiu decifrar meu sinal.

O que mais temia aconteceu. Não gostaria de lembrar o final desta história. Muito me entristeceu, chorei como criança e aos prantos liguei para a polícia e para a instituição responsável pela estrada pedindo ajuda.

A imprudência do ser humano está longe do fim, mas precisamos, dentro de nossas possibilidades, fazer o melhor para que os seres humanos respeitem os animais não-humanos como seu próximo. 

Infelizmente, muitos homens ainda não possuem o "dom" de amar os animais não-humanos como irmãos, ok, sem problemas. Agora, respeito é um direito de todos os seres vivos.

Os animais não-humanos são como nós humanos, sentem alegrias e tristezas, certamente não podemos dizer qual é a intensidade, mas podemos afirmar que eles dividem conosco estas sensações.

Se aquele ser humano (que poderia ser qualquer um de nós), dirigindo seu carro a mais de 120 km/h, fosse prudente, poderia ter poupado um ser indefeso do sofrimento, poupado uma vida.

Pensemos nisto.

Um grande abraço!
Fernanda

7 comentários:

  1. Com certeza, essa pessoa não estava atenta deve ter sido uma fatalidade. Mas gostaria de colocar minha opinião, o homem não precisa de "dom" para amar um animal, precisa é ter amor no seu coração, com certeza essa pessoa não tem também amor ao próximo, comecei a reparar isso.

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  2. Certamente todos os seres humanos possuem a semente do amor em seus corações, mas em muitos ainda não houve a germinação, por isso denominei "dom" (veja, entre aspas). A capacidade do ser humano de amar todos os seres vivos, inclusive seu semelhante, vem de muitas e muitas experiências (nessa e em outras vidas).

    Para ter "amor em seu coração", o homem em algum momento deve aprender a amar - a capacidade de amar é inerente ao homem - mas, como uma semente que germina depois de um estímulo, o amor faz-se presente em determinado ponto de nossa evolução.

    O amor é um dom, a capacidade de colocá-lo em prática é por nossa própria vontade.

    Um grande abraço!
    Obrigada por seu comentário!
    Fernanda

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  3. Acho que por mais que viva, nunca vou entender certas atitudes de "pseudo" humanos...
    E se fosse uma criança a atravessar a via? Também seria atropelada?
    Não estou a comparar um cão com uma criança. Para mim, resume-se, apenas, ao RESPEITO PELA VIDA!

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    1. Concordo plenamente...nada contra crianças, mas penso do mesmo geito! Podemos sim comparar uma criança menor de 5 anos com um animal indefeso.Sempre quando acontece algo com um animal, eu questiono 'e se fosse com uma criança' será qua aos olhos da lei seria diferente??? O ser humano precisa respeitar a vida do próximo, mesmo que este próximo seja um animal, afinal somos todos criação de DEUS que teve o mesmo amor por todos.Sayonara

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  4. Respeito pela vida! Ainda chegará o dia em que o ser humano respeitará a vida de um animal não-humano da mesma maneira como respeita a de um humano.

    Estamos em fase que ainda é necessário que muitos aprendam a respeitar os próprios humanos, mas o progresso já se faz presente!

    Continuemos com fé Rosa!!
    Obrigada!
    Um grande abraço!
    Fernanda

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  5. Olá...
    Estou estudando juntamente com vocês sobre a espiritualidade dos animais...
    Sou defensora dos direitos animais e desejo que o Homem veja os como irmãos que precisam de nossa ajuda, amor e dedicação para sua evolução espiritual.
    Acredito que além de ajudá-los também recebemos bons fluídos dos irmãos espirituais quando ajudamos aos nossos irmãos não-humanos.
    Há dois anos adotei um Pitbull na zoonoses de minha cidade, adulto, dei o nome de Max...
    Chegou em nossa casa doente, faltando dente devido a maus tratos, magro e com medo...
    Hoje ele está saudável, feliz, gordinho e nunca atacou, ameaçou ou rosnou para qualquer pessoa que tivesse vindo em nossa casa.
    Quando ele chegou em casa a primeira coisa que fez foi lamber e pular em cima de mim e de meu marido como se agradecesse a nós por ter tirado ele daquela situação lamentável.
    Acredito que desde então firmamos um acordo de vivermos felizes em família...
    O Max trouxe muita felicidade a nossa família, é muito amoroso e se tornou o filhão da família inteira.
    Ele entende todos nossos ensinamentos a ele, respeita a casa e a todos que aqui vem...
    Adota-lo foi a melhor, maior e a mais gratificante experiência de amor por uma animalzinho que tivemos... meu marido diz que sente como se o Max fosse nosso desde filhotinho.
    Ele se tornou nosso filho do coração... sempre estamos o ensinando...e ele sempre está nos ensinando também.
    ;)

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    1. Que Deus abençõe...feliz aquele que por algum tempo de sua vida teve o amor de um animal..esse é um amor incondicional, não pede nada em troca e sempre está ali a sua espera. Se todo ser humano adota-se um animal o mundo seria melhor...Sayonara

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