terça-feira, 20 de março de 2012

Temos verdadeiramente amor aos 'filhos' não-humanos?


Texto escrito pela redação do Informativo GFFA. Para acessar esse e outros materiais, basta clicar aqui: downloads gratuitos! :)



Domesticamos tanto os animais que segundo o teólogo Rafael Rodrigues eles não sabem mais ser “animais”. E chegamos tanto a este excesso de humanização de seres que estão em determinado grau de evolução que começamos a interferir em sua evolução espiritual. 
Ao interferirmos em suas vidas estamos causando a eles problemas que antes não existiam. Espíritos benfeitores sinalizam o problema da humanização e as dificuldades criadas no desencarne e na preparação para o reencarne destes nossos irmãos. O abuso com que os tratamos, o casamento entre cães, as pinturas das unhas, sapatos, chapéus, casaquinhos, entre outras coisas são desejos e necessidades puramente  humanas. Em sua natureza os animais possuem as próprias defesas biológicas para o frio, para o calor, não necessitando muitas vezes da nossa intervenção. Podemos alegar que cães extremamente peludos necessitam de tosa. Sim, concordamos, até porque foi nossa interferência em suas vidas (...).

Assim criamos hábitos desnecessários para eles como festas de aniversários, o uso de colares de ouro, de roupas que apenas enfeitam e não possuem qualquer função de proteção, entre tantas coisas que os obrigamos a fazer para “Nossa Satisfação Pessoal”, pois nos projetamos neles ao invés de tentarmos compreender suas necessidades.

Humanizar os animais faz bem a quem? Ao animal com certeza não é, pois ao desencarnar ele não consegue se “reconhecer” nem como animal nem como humano o que vai, como já dissemos, causar problemas à ele em sua nova reencarnação.

É preciso que os animais, por mais que os amemos, sejam respeitados como animais e não como seres humanos para que satisfaçam as nossas necessidades (...); (...) merecem sim nosso amor e não sua humanização em relação aos nossos desejos.

Se nós os amamos, se nós nos preocupamos com sua evolução espiritual, humanizá-los só vai prejudicar sua caminhada rumo ao arcanjo. É preciso para amar, antes de tudo, saber respeitar.
Redação do Informativo GFFA
Título original: "A Humanização dos Animais" (Informativo jan/2012 GFFA) 

5 comentários:

  1. Excelente post. Porém, discordo.
    Nosso afeto aos nossos irmãos, têm, sim, de
    ser demonstrado com a mesma qualidade que desejamos para nós mesmos. São nossos amigos, nossos parceiros astrais. Por que NÃO destinarmos a eles o que almejaríamos a nós mesmos?
    Não faz sentido. Não os vejo como 'animais'.
    Vejo-os como meus irmãos, meus amigos, meus
    parceiros na mesma caminhada.
    Ame os animais como deseja ser amado.
    Grande abraço a todos.

    James Patrick

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  2. Olá, amiga!!! Tenho um selinho para você: http://espiritaluz.blogspot.com.br/2012/03/selinhos-para-voce.html

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  3. Olá, amiga!!! Tenho um selinho para você: http://espiritaluz.blogspot.com.br/2012/03/selinhos-para-voce.html

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  4. Confesso que assustei-me quando comecei a ler este texto. Pensei: Como? Não posso amar os meus cães?
    Conforme continuava a leitura, não só compreendi, como é a forma que aprendi de meus pais. Cães são cães e merecem todo o nosso respeito como cães. Merecem ter um abrigo seguro e confortável, merecem ter uma alimentação saudável, cuidados médicos, muita brincadeira e exercício, muito carinho e amor, sim. Mas temos que amá-los como CÃES, nossos companheiros caninos. Gostei imenso do texto.

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  5. Talvez isso ocorra não por maldade, desinformação e desrespeito do dono, é que atualmente somos testemunhas diretas e indiretas de tantos casos de maltrato, abandono, violência contra animais que queremos mostrar o oposto disso, mimando nossos bichinhos. Tenho 3 gatinhos, todos eles adotados, eu sei o quanto outros gatinhos sofrem nas ruas (fome, frio, abandono, violência...), por isso além de castrar todos eles, faço total questão de dar aos meus gatinhos uma vida linda, saudável, com conforto, um certo "luxo" e muito, muito amor... Não me arrependo de nada disso, ao contrário, gostaria de ter mais espaço físico e condições para cuidar de outros.

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